sábado, 24 de abril de 2010

DE SOMBRA E DE SOL

Todo ser humano traz dentro de si uma luz maior que a das estrelas.

Um universo inteiro de amor vive latente dentro de cada um de nós.

Quando esteve entre nós, aqui na Terra,

Jesus nos fez um doce convite:

Brilhe a vossa luz!

E disse ainda mais: declarou que todos os seres humanos são deuses,

São o sal da Terra e a luz do Mundo.

Quanta poesia nessas palavras do Cristo!

Elas são um lembrete permanente

Para os dias em que a sombra toma conta de nossas vidas.

E como são muitos esses dias sem sol!

Parece que uma grande nuvem cinza encobre a luz.

É quando estamos infelizes.

Quando a dor encontra morada no coração,

Quando perdemos a alegria, quando os sorrisos parecem distantes.

Mas há outras ocasiões em que uma luz radiosa parece nos iluminar.

Esses dias claros traduzem nossa alegria, a harmonia interna.

É a felicidade que se revela em nós.

E nos perguntamos:

Por que não somos sempre assim?

Por que não há apenas dias solares, cheios de cor e claridade?

É que ainda nos permitimos viver na sombra.

Para a maior parte da Humanidade

Ainda é mais natural se identificar com estados

De angústia, tristeza, aborrecimento.

Mas um dia aprenderemos a viver de forma diferente.

Privilegiaremos a bondade, esqueceremos a maledicência, cultivaremos a alegria.

Daremos menos atenção a notícias e programas sensacionalistas

Ou que exploram o sofrimento dos outros.

Não permitiremos que a morbidez encontre espaço em nossa vida.

Buscaremos a felicidade nas coisas simples.

Não seremos escravos do dinheiro ou do trabalho.

E nos contentaremos com o necessário.

Luxo e excessos não nos seduzirão mais.

Nesse dia já saberemos que o segredo da felicidade

Não está nos bens que acumulamos, mas no bem que fazemos aos outros.

A maior parte das pessoas busca a felicidade em coisas externas.

É que somos treinados para acreditar que seremos felizes

Apenas se tivermos carros, roupas e sapatos caros.

Colocamos nossa alegria em uma bela casa ou em viagens espetaculares.

Mas essa alegria é como uma bolha de sabão.

Vai estourar à primeira dificuldade.<

Pense: diante do sofrimento moral, da perda de um ser amado,

De um filho que se atormenta nos caminhos do mundo,

De que valem as riquezas?

O mundo está cheio de ricos infelizes,

Que vivem em um mundo de sombras.

E quando o coração está cinzento,

De nada adianta o sol brilhar em um dia dourado.

Assim, observe o que lhe faz realmente feliz.

Analise seu mundo íntimo e dê prioridade

Para pessoas e situações que lhe dão alegria:

Uma visita aos pais idosos,

Um passeio com a família,

Uma tarde em companhia de amigos queridos.

É assim que sua vida se encherá de luz.

A sombra é geratriz de equívocos,

Como o erro é matriz de tormentos íntimos naquele que o pratica.

Afugenta as sombras que tingem de escuridade as tuas esperanças.

Acende no teu caminho a tua lâmpada clarificadora,

Iluminando a rota dos teus pés.

 

Redação do Momento Espírita

Pensamento extraído do verbete Sombra,

Do livro Repositório de Sabedoria,

Pelo Espírito Joanna de Angelis,

Psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. 28.11.2007.

SEMEADURA PROMISSORA

É bastante comum professores reclamarem das dificuldades em sala de aula, com crianças e jovens mal-educados e agressivos. Alguns chegam a se tomar de tristeza, admitindo que, por mais invistam nos alunos, eles parecem permanecer exatamente do mesmo tamanho.
Talvez fosse esse também o pensamento daquela cansada professora. Dava graças a Deus por estar aposentada. Com a perna esquerda a lhe doer, de forma quase constante, problemas com pressão arterial e tonteiras, pensava:
"- Não tenho mais energia para ensinar, hoje em dia."
Dirigindo-se para a fila do caixa do supermercado, ela não pôde deixar de olhar para o casal à sua frente. A mulher estava grávida e quatro crianças a rodeavam. O que chamou a atenção da professora foi a tatuagem no pescoço do rapaz. Ele esteve preso, pensou.
Observando-o um tanto mais, viu as calças largas, a camiseta branca e o cabelo raspado. Deve fazer parte de uma gangue, disse para si mesma.
Então, ele se voltou para ela. Sorriu e insistiu para que ela passasse à frente.
- Não, disse a professora. Vocês estão com crianças.
- Devemos respeitar os mais velhos, defendeu-se o homem.
E fez um gesto largo, indicando o caminho para ela.
Um sorriso meio desajeitado chegou aos lábios dela. Era bom encontrar um cavalheiro, afinal. E dizer que pensara tão mal dele. Julgara-o pela aparência. Intrigada, virou-se para ele, enquanto os itens de sua compra eram registrados pela atendente e perguntou:
- Diga-me uma coisa, rapaz: quem lhe ensinou boas maneiras?
O rapaz abriu um sorriso, olhou-a nos olhos e afirmou:
- Foi a senhora, na terceira série.
A toda semeadura existe uma colheita.
Quem semeia vento, colhe tempestades, diz o ditado popular.
E Jesus, enaltecendo a semeadura, narra a Parábola do Semeador que saiu a semear.
Isso nos diz que importante se faz a semeadura. A semeadura dos bons exemplos, do bom ensino. Mesmo quando se possa pensar que a semente caiu sobre pedregulhos, ou terreno inculto, existe esperança. Porque, às vezes, é equivocada a nossa observação. Quando as crianças parecem estar alheias a todo ensino, ainda assim absorvem as sementes. Logo mais ou em tempo distante, rebentarão em grãos e frutos. Por isso, não nos cansemos de semear, de falar o bem, ensinar o correto. Mais que tudo, exemplifiquemos sempre. Porque, em síntese, todos somos educadores, mesmo sem atentarmos para isso.
A nossa delicadeza agradecendo ao atendente no comércio, a gentileza cedendo o lugar ao outro, o sorriso e um pedido de desculpas por esbarrão involuntário, tudo está sendo visto por alguém. E servirá de exemplo. Exemplo que contagia.
Assim, em qualquer lugar, ensinemos sempre.
Aos nossos filhos, aos nossos alunos, aos colegas de repartição, aos amigos.
Em meio à pressa de que o Mundo parece estar pleno, pare para ajudar alguém. Ceda sua vez no trânsito, espere com paciência, não aumente o rol dos reclamantes e resmungões. Seja você o que semeia tranqüilidade em meio à confusão. O que emita uma palavra de serenidade, quando os outros se apresentam inquietos.
Onde quer que vá, espalhe as suas sementes de paz, de delicadeza, de gentileza. Muito antes que você possa imaginar, perceberá no campo verdejante da sua comunidade, as flores aparecerem e os frutos se apresentarem.
Acredite nisso!

 

Momento Espírita

ONDE NASCEU JESUS?

Perguntemos a João – o evangelista - o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no dia em que meu entendimento, iluminado pela sua divina graça me fez saber que Deus é amor.
Perguntemos a Thomé, o discípulo incrédulo, onde e quando nasceu Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu em Jerusalém, naquele dia memorável e inesquecível em que Ele nos pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: - Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida..
Perguntemos a Dimas – o bom ladrão –, quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no topo do calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humana pensavam aniquilá-lo para sempre. Naquele instante Ele me dirigiu um olhar cheio de ternura e piedade, que me fez esquecer todas as misérias deste mundo e perceber as maravilhas do céu...
Perguntemos a Francisco de Assis, o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus? E ele responderá:
– Ele nasceu no dia em que na Praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até mesmo meu nome para segui-lo, incondicionalmente, pois sabia que somente Ele é a fonte de inesgotável de amor.
Perguntemos a Paulo de Tarso: Quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a sua figura nobre e serena que me perguntava: – Saulo, Saulo porque me persegues? E na cegueira, passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: – Senhor, o que queres que eu faça?
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu no dia em que amarrada ao poste no circo de Roma, eu ouvia o povo gritar:
– Negue! Negue! E o soldado com a tocha acesa dizendo: – Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer? Foi neste instante que sentindo o fogo subir pelo meu corpo pude com toda clareza e sinceridade dizer: – Não me ensinou apenas isto, Jesus me ensinou também a amá-lo.
Perguntemos a mulher de Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse:
– Mulher, eu posso te dar da água que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas. Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi:
– Senhor, dá-me desta água!
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no instante em que chegando ao rio Jordão pediu-me que o balizasse. E ante a meiguice do teu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do alto:
– Este é o meu filho amado, no qual pus a minha complacência! E compreendi que chagara o momento Dele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
Perguntemos a mulher pecadora onde quando Jesus nasceu? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu na praça pública de Cafarnaum quando colocada na sua frente Ele olhava para multidão que reclamava o meu apedrejamento e, serenamente, falou: - Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra. Passado algum tempo, tomou as minhas mãos, levantou-me do chão e perguntou:
– Mulher, onde estão os teus juízes? Ninguém te condenou? Também eu não te condeno. Vai e não peques mais. Sai dali experimentando uma sensação nova no meu espírito que transformou a minha vida.
Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe do nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no dia em que descia as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproxima dizendo:
– Vim devolver-lhe o abraço que me destes em nome da Mãe Santíssima, porque renovei a minha fé e a confiança em Deus. Foi naquele instante que entendi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá:
– Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse:
– Lázaro, levanta e venha para fora. Neste momento compreendi, finalmente, que Ele era a Ressurreição e a vida.
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no instante que eu assistia a seu julgamento e as 30 moedas que recebera em pagamento por tê-lo entregue aos juízes, queimavam em minhas mãos. Ao devolvê-las para os sacerdotes compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos e era verdadeiramente o Messias.
Perguntemos finalmente a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez, que senti cumprir-se a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.


Agora pensemos um pouquinho: E para nós, quando e onde nasceu Jesus?

Texto de VINÍCIUS - FEB
Fonte: http://www.valim.com

UMA BREVE REFLEXÃO

Muito nos perguntamos dos motivos de vários acontecimentos de nossas vidas, o porquê de nossas alegrias, o porquê de nossos infortúnios. Muitas vezes achamo-nos vítimas da injustiça, achamo-nos destinados ao fracasso. Nessas horas, surge em nosso pensamento, perguntas sem respostas:
- Por que eu? Por que sou pobre e outros tantos ricos? Por que eu não consigo o que quero? Tudo é tão difícil para mim, será que mereço tanto sofrimento? O que fiz eu para tanto padecimento?
Pois bem, vivemos regidos pela lei de causa e efeito, lei que reflete todos os nossos atos e nos faz resgatar hoje os débitos que por ventura adquirimos ontem. Não há uma única ação sem reação, seja na natureza, na física, na química, ou mesmo em nossas vidas.
Vivemos em mundo de provas, aqui estamos para aprendermos e evoluirmos, por ele passamos diversas vezes e por muitas ainda, iremos habitá-lo. Somos Seres Espirituais, milenares, que no decorrer dos séculos exercitamos o nosso Livre Arbítrio. Somos totalmente responsáveis por nossas decisões e por nossos atos, dos quais sempre haveremos de prestar contas.
Aqui viemos inúmeras vezes e voltaremos tantas vezes nos forem necessárias, muitas sob forma de expiações e outras em caráter de missão, ainda assim, mesmo que já tenhamos resgatado todas as nossas dívidas, aqui retornaremos, por outras inúmeras vezes, para ajudar na evolução terrena, pois a nossa maior virtude é o AMOR AO PRÓXIMO. Somos Espíritos, que habitam um corpo material e achamo-nos, sob qualquer aspecto de nossa vida, em uma grande escola e em constante desenvolvimento moral, se em momento felizes ou em momentos de dor, não importa, sempre iremos aprender. Fomos criados por Ele, à Sua Imagem e Semelhança, simples e ignorantes, com um único intuito, evoluir e voltar à Sua proximidade. A caridade é o caminho mais curto e mais retilíneo para isso, para chegarmos à Perfeição e sermos felizes para sempre.

 

Miriam Freire

AME


A inteligência sem amor te faz perverso.
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz ávaro.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz fútil.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor...
... não tem sentido !!!!!

domingo, 18 de abril de 2010

A Fé...

A fé comove o interior do espirito. Toca fundo, transforma, edifica, esclarece. A luz divina e o amor puro, captados pela fé, removem as impurezas da alma e nela injetam claridades e valores novos. Mesmo com esforço, busque as vibrações espirituais e conscientize-se da santificada energia que está instalada no âmago de você. Transforme-se pela vibração es piritual. Você nunca é o mesmo de pois de um contato com Deus.


*Partes de mensagens do livro Sementes de Felicidade - Lourival Lopes"

Dai-me alguém para amar

Senhor,
Quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida,
Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água,
Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo,
Quando minha cruz parecer pesada, dai-me compartilhar a cruz do outro,
Quando me achar pobre, ponde ao meu lado alguém necessitado.
Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de algum dos meus minutos,
Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém,
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha,
Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender,
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.


Madre Teresa de Calcutá
A "Santa dos pobres"
Faleceu aos 07/09/1997


Foi introduzida sua causa de Beatificação
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

Reflita

"O bem que praticares,
em algum lugar,
é teu advogado em toda parte."
(Chico Xavier)

A Morte ...

"A morte é a mudança completa de casa
sem mudança essencial da pessoa".

(Chico Xavier)

Reflexão

Depois de algum tempo você percebe a diferença,
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e
presentes não são promessas.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que pode ser.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.
Aprende que verdadeiras amizades continuam
a crescer mesmo a longas distâncias.
Descobre que se leva muito tempo para se
tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que, ou você controla seus atos,
ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou
não ter personalidade, pois não importa
quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera
que o chute quando você cai é uma das poucas
que o ajudam a levantar-se.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança
que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e
seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado
por alguém, algumas vezes você tem que aprender
a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

(desconheço a autoria)

A Lei do Amor


O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.
Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. - Lázaro. (Paris, 1862.)
* * *
Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Fome

"Temos de ir à procura das pessoas,

porque podem ter fome de pão ou de amizade. "
( Madre Teresa de Calcutá )

Pergunta

O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares?

Eu também não.

Só por amor se pode dar banho a um leproso.

(Madre Teresa de Calcuta)

Salve São Cosme e São Damião

Salve São Cosme e São Damião

ORAÇÃO

São Cosme e São Damião!

Por amor a Deus e ao próximo, consagrastes a vida no cuidado do corpo e alma dos doentes.

Abençoai os médicos e farmacêuticos.

Alcançai a saúde para o nosso corpo.

Fortalecei a nossa vida.

Curai o nosso pensamento de toda maldade.

A vossa inocência e simplicidade ajudem todas as crianças a terem muita bondade umas com as outras.

Fazei que elas conservem sempre a consciência tranquila.

Com a vossa protecção, conservai o meu coração sempre simples e sincero.

Fazei que eu lembre com frequência estas palavras de Jesus:

"Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino de Deus".

São Cosme e São Damião, rogai por nós, por todas as crianças, médicos, farmacêuticos e enfermeiros.

Evolução

Nada nos pertence, exceto as virtudes e a evolução de nossas almas!
Nenhum bem material pode ser mais importante do que a evolução de nossas virtudes e correção dos nossos defeitos.
Porque serão esses aspectos que determinarão se faremos sucesso ou não. Uma pessoa feliz, honesta, sincera, ética, comunicativa, determinada, criativa, pura e tranquila, sua tendência é abrir portas.
Se colocar na frente da vida esse referencial será uma pessoa abençoada e feliz. Se procurar somente levar vantagem sobre outras pessoas, tirar proveito de situações, não terá base para sustentar o sucesso e todas as conquistas!

Só Alegria

Guarde no seu olhar brilhos de alegria e nunca a ausência de brilho, aquela cheia de tristeza.
Que da sua boca saiam muitas risadas contagiantes, nos seus ouvidos conserve palavras de amor e nunca de ódio. Guarde na sua face apenas as carícias e esqueça as posssíveis bofetadas da vida.
Que em suas mãos permaneçam as flores que lhe ofertaram. Assim, aproveite para se lembrar com alto-astral das vitórias que teve. Esqueça os momentos difíceis, as cicatrizes das derrrotas e olhe bem de frente o sol que existe em sua vida. O mesmo sol que brilha, pode brilhar também dentro de você hoje, amanhã e sempre.


Faça isso para o seu bem!

Todos somos um

"Somos um. O maior desafio de nossa época é mudar nossa visão de mundo. É perceber que a interdependência é uma lei: a lei da sobrevivência do planeta, do meio ambiente, da sociedade, das organizações, até mesmo dos nossos pequenos grupos familiares. No lugar da independência, devemos reconhecer a interdependência e fazer tudo para que a parte de cada um seja cumprida de forma que o todo funcione em benefício de todos. Todos somos um, não é um sonho. É uma realidade que devemos reconhecer, estimular e proteger. Somos um indivíduo, um grupo, uma comunidade, um planeta. Estamos todos juntos com a consciência de ser um só.

Mais Além

Não basta que sua boca esteja perfumada. É imprescindível que permaneça incapaz de ferir.
*
É importante que suas mãos se mostrem limpas. É essencial, no entanto, verificar o que fazem.
*
Bons ouvidos são, certamente, um tesouro. A Justiça Divina, porém, desejará saber como você ouve.
*
Excelente visão é qualidade louvável. Todavia, é interessante notar como você está vendo a vida.
*
Possuir saúde física é reter valioso dom. Mas é necessário considerar o que faz você do corpo sadio.
*
Raciocínio claro é virtude. Entretanto é imperioso observar em que zona mental está você raciocinando.
*
Bela imaginação é trazer consigo maravilhoso castelo. Convém reparar, porém, com que imagens você povoa o seu palácio interior.
*
Grande emotividade é característico de riqueza íntima. Contudo, é preciso saber como gasta você as emoções.
*
Possibilidades de produzir intensamente são recursos preciosos. No entanto, é imprescindível conhecer a substância daquilo que você produz.
*
Capacidade de prosseguir, vida afora, lepidamente, é uma bênção. Não se esqueça, todavia, da direção que seus pés vão tomando através dos caminhos.

 


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Rio de Janeiro, RJ: FEB.


* * * Estude Kardec * * *

Logo Envelhecerei

BIENTÔT, JE SERAI VIEILLE
Senhor, tu sabes melhor que eu
envelheço a cada dia:
Breve, serei velha...
Livra-me do hábito desastroso
de crer que tenho algo a dizer
a respeito de tudo
em todas as ocasiões
Livra-me do desejo
De arrumar a vida de todo mundo.
Torna-me ponderada e não rabugenta,
prestativa e não autoritária.
Por vezes parece-me lastimável
não utilizar minha imensa experiência:
mas tu sabes, Senhor,
que gostaria de conservar alguns amigos.
Impele-me de me perder
no recital de mil detalhes
e dá-me asas
para ir ao essencial.
Sela meus lábios às minhas penas e dores
mesmo que aumentem sem cessar
e que seja cada vez mais doce
com o passar do tempo, as enumerar.
Não ouso reclamar uma melhor memória
mas se ela se conflita com a dos outros,
ensina-me a lição maravilhosa
de aceitar que posso estar enganada
Não pretendo ser uma Santa:
os santos são por vezes tão difíceis de conviver!
Mas uma mulher velha e amarga
É obra do diabo.
Ajuda-me a usufruir da vida.
Há tantas coisas alegres e divertidas
onde menos se espera:
torna-me capaz de as ver,
assim como reconhecer os dons
onde não os pressentíamos
e dá-me a graça de o dizer... Amém


Cette preière est due à une religieuse
Française du XVII siècle: Sæur Véronique-Sophie

Sorria

"Nunca compreenderemos o quanto um simples sorriso pode fazer."

Salmo 22

" O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.

Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranqüilas.

Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,

não temerei mal algum,

porque Tu estás comigo,

a Tua vara e o Teu cajado me consolam.

Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos,

unges a minha cabeça com óleo,

o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos
os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR por longos dias."

Voa

"Lança-te aos céus amigo, não te demores em voos baixos, se andares por baixo terás por cima de ti os abutres prontos para te agarrar, mesmo que assim te sintas, mesmo que seja verdade não o mostres, acredita que aqueles que te forem abraçar estarão de seguida a vender ao Mundo a imagem do coitado que querem que sejas. "

Morte

Morte
Tudo que nasce, vive, morre e se transforma.
O corpo se organiza, tem o seu ciclo vital, desagrega-se e
modifica as moléculas que o constituem, mediante o fenômeno da
morte.
A morte é, portanto, acontecimento biológico, inevitável, para
todas as formas vivas na Terra.
*
Considera a fragilidade orgânica na qual te movimentas e, ao
cair do dia, antes do repouso no lar, pensa na possibilidade de a
perderes mediante a transformação pela morte.
O sono é uma quase desencarnação e ninguém tem segurança
se despertará na aparelhagem física no dia seguinte...
Faze uma avaliação do teu dia, busca retificar o em que te enganaste,
reprograma as tuas atividades e vive com a retidão que
caracteriza aquele que dispõe de pouco tempo, confiando no
prosseguimento da vida após o transe.
*
Desenfaixa-te dos elos retentivos com a retaguarda, sempre
que te sintas atado, recordando que a vida prossegue e toda vinculação
com os caprichos humanos representa sofrimento em programação.
Todos os momentos que passam podem ser considerados adeuses.
Assim, avança para o amanhã, libertando-te, para alcançares
o triunfo da tua imortalidade.

(Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis 93)

 

Fonte: http://espiritosdeluz2.blogspot.com

Prece

Obedece ao teu coração
E terás a certeza de que
O ego é o teu algoz.
Não temas o amor
Nada pode te ferir
exceto os teus pensamentos.
Saibas que podes escolher
Ser comandado pela Mente Universal
Mudar todos os pensamentos que te ferem.
O sofrimento sob qualquer forma não passa de um sonho ruim
Acorda e vê que a vida é bela
Não há pesar que tenha qualquer causa em absoluto
A dor, a lástima, o infortúnio,
precisam ser encarados apenas como sonhos maus.
A perda não é perda quando é corretamente percebida.
A realidade é a Paz, o Amor!
A vida com todas as suas nuances de Beleza e Graça!
A vida e seus encontros permeados de Ternura,
Amorosidade, de Alegria, Serenidade, de Satisfação
E de puro encantamento da ENTREGA relaxante e milagrosa!!!

 

Fonte: http://espiritosdeluz2.blogspot.com/

A ALMA DO MUNDO

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa
prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que
permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
(Chico Xavier)

Fonte: http://espiritosdeluz2.blogspot.com

Não estrague o seu dia. A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas....
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar... O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará a ninguém....
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia... Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.
Muita energia positiva para você.

 

Fonte: http://espiritosdeluz2.blogspot.com/

É a mais pura verdade

Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.
" Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ".
BENÇÃO :


ESTAREI COM DEUS
PASSAREI PELA TUA CASA E
LEVAREI TODOS OS TEUS PROBLEMAS.
Francisco Cândido Xavier

"Amas a vida? Então não desperdices teu tempo; é de tempo que a vida é feita".
(Benjamin Franklin)

Espíritos de Luz no meu Quarto

Este fato realmente aconteceu comigo nos momentos de tribulações na minha vida de casada... Casei com o meu primeiro namorado, pensando ter uma vida de contos de fadas.... Tudo bem até surgir o primeiro adultério (dele), demorei para acreditar no ocorrido, mas tive que aceitar devido as minhas condições financeiras... isso me acarretou serios distúrbios emocionais, me causando vários sintomas emocionais e até começo de depressão...Até então tinha minha religião (catolicismo), acreditando que isso iria passar....mas não passava, só piorava.... Comecei a me trancar no meu quarto, e ficar a lamentar porque "EU".... desse sofrimento todo... Foi quando meu marido resolveu sair de casa para morar com a sua amante... entrei em parafuso total sem estabilidade com duas crianças pra criar... comecei a desacreditar em "DEUS", achando um culpado para os erros... Ficava chorando pelos cantos da casa, não queria escutar ninguém... parecia o final dos tempos... Foi que em uma noite sozinha em casa comecei a escutar barulhos, o meu rádio ligava.... numa noite a bola do meu filho rolou sozinha... escutava muitos ruidos...não entendia nada... procurei ajuda na minha Igreja!!! Não deu em nada!!! Foi qquando encontrei as portas abertas do Espiritismo... entrei de corpo e alma... Fui entendendo o significado dos ruídos, o porque de tudo isso!!! Até uma noite deitada comecei a chorar me perguntando como seria a minha vida daqui em diante... a chamar por "DEUS", e entrei em prantos... só chorava... foi quando vi uma" LUZ" maravilhosa tomar conta do meu quarto... ela tinha a cor Amarelo ouro, mas brilhava tanto, que eu não tive medo algum, senti uma confiança, um amor, uma paz que não poderia escrever para vcs.... e realmente indescritivel o  que senti... ficou no meu quarto por aproximadamente 10 minutos, e como um ser de PAZ estivesse ali para me confortar..."SENTI ELE ME DIZER.... ACABOU O SEU SOFRIMENTO". Acreditei fielmente nele... Hoje sou Espirita Kardecista, praticante, descobri que sou uma médium... trabalho numa instituição para Deficientes Físicos, amo minha vida... Acreditei no que vi e escutei, levantei a cabeça e segui minha vida..."Sei que os Espíritos de LUZ muitas vezes nos acompanham em várias existencias... e todos nós temos nossos espíritos Protetores. As religiões dão para eles várias denominações: espiritos protetores, guias espirituais, seres de Luz, anjos  da guarda, mestre de luz, guardiões, mentores espirituais. Por outro lado todos concordam num ponto: "São seres cuja missão é aconselhar, orientar e mostrar o melhor caminho, mas sem impor nada, respeitando evidentemente - o Livre Arbítrio das pessoas.... E como eles se manisfestam!!! Eles se fazem ouvir por meio da Intuição e dos Pensamentos.  Que este Relato sirva para as pessoas que ainda não acreditam no sobrenatural...  porque eles estão ai!!! "PARA NOS AJUDAREM!!! ACREDITEM COMO EU ACREDITEI".....

sábado, 17 de abril de 2010

Divaldo Pereira Franco

DIVALDO PEREIRA FRANCO nasceu em 05 de Maio de 1.927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil.
Filho de Francisco Pereira Franco e Ana Alves Franco, falecidos.
Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, onde recebeu o diploma de Professor Primário, em 1.943. Desde a infância que se comunica com os espíritos.
Quando jovem, foi abalado pela morte de seus dois irmãos mais velhos, o que o deixou traumatizado e enfermo, sendo conduzido a diversos especialistas, na área da Medicina, sem contudo, lograr qualquer resultado satisfatório.
Apareceu, então, em sua vida, D. Ana Ribeiro Borges, que o conduziu à Doutrina Espírita, libertando-o do trauma e trazendo consolações, tanto para ele como para toda a familia. Dedicou-se, então, ao estudo do Espiritismo, ao tempo em que foi aprimorando suas faculdades mediúnicas, pelo correto exercício e continuado estudo do Espiritismo.
Transferiu residência para Salvador no ano de 1.945, tendo feito concurso para o IPASE(Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado), onde ingressou a 05 de Dezembro de 1.945, como escriturário.
Espírita convicto, fundou o Centro Espírita"Caminho da Redenção", em 07 de Setembro de 1.947, que mantém, atualmente vários departamentos:
"Mansão do Caminho" – Lar de crianças carentes, fundado em 15.08.1952;
"A MANJEDOURA" - Creche para crianças de 02 meses até 03 anos de idade;
Escola de 1º Grau "Jesus Cristo"(níveis I e II), fundada em Março de 1.950;
Escola "Allan Kardec", fundada em 1965. Escola de 1º Grau (Nível I);
Jardim de Infância "Esperança", fundado em Fevereiro de 1.971. Atendendo crianças na faixa etária de 3 a 6 anos de idade em tempo integral;
Escola de Datilografia "Joana de Ângelis";
Escola de Evangelização para crianças;
Juventude Espírita "Nina Arueira" - para formação moral-espírita de jovens;
Caravana "Auta de Souza" - Organização que ampara inúmeras famílias irrecuperáveis socialmente;
Assistência "Lourdes Saad" - setor de distribuição diária de sopa e pão;
Casa da Cordialidade - Organização que ampara uma quantidade enorme de famílias socialmente recuperáveis;
Ambulatório Médico "J. Carneiro de Campos";
Gabinete Odontológico "J.J. Silva Xavier";
Laboratório de Análises Clinicas;
Sala de Fisioterapia;
Livraria Espírita "Alvorada" - Editora e Gráfica;
Diversas mensagens foram escritas pelo seu intermédio, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, até que um dia, recebeu a recomendação para que fosse queimado o que escrevera até ali, pois não passavam de simples exercícios.
Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles, Joana de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como "Um Espírito Amigo", ocultando-se no anonimato, à espera do instante oportuno para se fazer conhecida.
Joana revelou-se como sua Orientadora Espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável, repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta aos mais diversos leitores e necessitados de diretriz espiritual.
Em 1.964, Joana de Ângelis selecionou várias das mensagens de sua autoria e enfeixou-as num livro, que recebeu o sugestivo título de "Messe de Amor". Foi o primeiro livro que o médium publicou. Logo em seguida, Rabindranath Tagore ditou "Filigranas de Luz". E vários outros vieram a lume, conforme listagem ao final da Biografia.
A seu respeito, foram escritos os seguintes livros:
"Divaldo, médium ou gênio?" - pelo jornalista Fernando Pinto;
"Moldando o Terceiro Milênio - Vida e obra de Divaldo Pereira Franco" - pelo jornalista Fernando Worm;
"Viagens e entrevistas" - Obra organizada por Yvon ª Luz, relacionando algumas viagens e entrevistas de Divaldo;
Divaldo, desde jovem, teve vontade de cuidar de crianças. Educou mais de 600 filhos, hoje emancipados, a maioria com família constituída e a própria profissão, no magistério, contabilidade, serviços administrativos e até medicina, tem 200 netos. Na década de 60 iniciou a construção de escolas oficinas profissionalizantes e atendimento médico. Hoje a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional que atende 3.000 crianças e jovens carentes, na Rua Jaime Vieira Lima, 01 – Pau de Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de
Salvador; tem 83.000 m2 e 43 edificações. A obra é basicamente mantida com a venda de livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras.
Como Orador começou a fazer palestras em 1.947, difundindo a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec e hoje apresenta uma histórica e recordista trajetória de orador no Brasil e no exterior, sempre atraindo multidões, com sua palavra inspirada e esclarecedora, acerca de diferentes temas sobre os problemas humanos e espirituais.
Há vários anos, viaja em média 230 dias por ano, realizando palestras e também seminários no Brasil e no mundo.
Em levantamento preliminar, sua atuação é a seguinte:
BRASIL: Esteve em mais de 1.000 cidades, onde realizou mais de 8.000 palestras, concedeu mais de 970 entrevistas de rádio e TV, em cerca de 300 emissoras e retransmissoras, tendo recebido cerca de 200 homenagens da maioria dos Estados do País, possuindo 68 títulos de cidadania honorária de vários estados e municípios brasileiros, concedidos por unanimidade de votos. Já falou em várias Universidades e nos principais teatros e auditórios do País.
AMÉRICAS: Esteve em 18 países, em mais de 119 cidades, onde realizou mais de 1.000 palestras, concedeu mais de 180 entrevistas de rádio e TV para cerca de 113 emissoras, inclusive por 3 vezes na Voz da América, a maior cadeia de rádio do continente. Recebeu cerca de 50 homenagens de vários países, destacando-se o honorífico título de Doctor Honoris Causa em Humanidades, concedido pela Universidade de Concórdia em Montreal, no Canadá, em 1.991. Por 3 vezes fez palestras na ONU, no departamento de Washington e fez conferências em mais de 12 Universidades do continente.
EUROPA: Esteve em mais de 20 países, em mais de 80 cidades, onde realizou mais de 500 palestras, concedeu mais de 50 entrevistas de rádio e TV para cerca de 40 emissoras, tendo recebido homenagens de vários países; fez conferência em cerca de 10 Universidades européias e, por 2 vezes, na ONU, departamento de VIENA.
ÁFRICA: Esteve em mais de 5 países, em 25 cidades, realizando 150 palestras, concedeu mais de 12 entrevistas de rádio e TV, em 11 emissoras; recebeu 4 homenagens.
ÁSIA: Esteve em mais de 5 países, em 10 cidades, realizando mais de 12 palestras.
O médium Divaldo, desde jovem apresentou diversas faculdades mediúnicas, de efeitos físicos e de efeitos intelectuais. Destaca-se a psicografia, que representa um fenômeno editorial pois em 31 anos de médium publicou 150 títulos, totalizando mais de quatro milhões e quinhentos mil exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universal; destas obras, houve 80 versões para 13 idiomas (alemão, castelhano, esperanto, francês, italiano, polonês, tcheco, braille, etc....). Os livros possuem uma grande variedade de estudos literários, como prosa, romances, narrações e etc., abrangendo temas filosóficos, doutrinários, históricos, infantis, psicológicos e psiquiátricos.

Francisco Cândido Xavier

Francisco Cândido Xavier, mais conhecido por Chico Xavier, considerado o médium do século e o maior psicógrafo de todos os tempos, nasceu em Pedro Leopoldo, pequena cidade do estado de Minas Gerais, Brasil, no dia 2 de Abril de 1910.
Filho de um operário pobre e inculto, João Cândido Xavier, e de uma lavadeira chamada Maria João de Deus, falecida em 1915, quando o filhinho contava apenas com 5 anos de idade. Na altura tinha mais 8 irmãos, tendo todos sido distribuídos por vários familiares e pessoas amigas. Como órfão de mãe em tenra idade, sofreu muito em casa de pessoas de precária sensibilidade.
Aos nove anos seu pai, já casado novamente, empregou-o como aprendiz numa indústria de fiação e tecelagem. De manhã, até às 11 horas, freqüentava a escola primária pública, depois trabalhava na fábrica até às 2 horas da madrugada. Aprendeu mal a ler e a escrever. Quando concluiu o pequeno curso da escola pública empregou-se como caixeiro numa loja e mais tarde como ajudante de cozinha e café.
Em 1933 o Dr. Rômulo Joviano, administrado da Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo, deu ao Jovem Xavier uma modesta função na Fazenda e lá se tornou um pequeno funcionário público em 1935, tendo trabalhado consecutivamente até finais dos anos cinqüenta, altura em que foi aposentado por invalidez (doença incurável nos olhos), com a categoria de escrevente datilógrafo . Não podemos deixar de registrar, sob pena de cometermos grave omissão, que durante as décadas que esteve ao serviço do Ministério da Agricultura, jamais -- não obstante a sua precária saúde e trabalho doutrinário, fora das horas de serviço -- deu uma única falta ou gozou qualquer tipo de licença, conforme documentos facultados pelo M. A. Em finais da mesma década de cinqüenta, vai residir em Uberaba - MG, por motivos de saúde e a conselho médico, onde permanece até hoje e apenas com a sua magra reforma (aposentadoria).
As suas faculdades mediúnicas são extraordinárias, Sua mediunidade (capacidade natural de ser intermediário entre o plano material e o plano espiritual) manifestou-se, quando tinha 4 anos de idade, pela clarividência e clariaudiência, pois via e ouvia os Espíritos e conversava com eles sem a mínima suspeita de que não fossem homens normais do nosso mundo. Já como jovem e depois como adulto, muitas vezes não diferencia de imediato os homens dos Espíritos. Aos 5 anos, já órfão de mãe, esta manifestou-se várias vezes junto dele encorajando-o e dizendo-lhe que não poderia ir para casa porque estava em tratamento, mas que enviaria um bom anjo que juntaria novamente a família. Esse bom anjo foi a D. Cidália, a segunda esposa de João Xavier, que para casar com o seu pai fez questão de reunir todos os filhos do primeiro casamento e lhe daria depois mais cinco irmãos.
Quando tinha 17 anos, fundou-se o grupo espírita Luiz Gonzaga , onde rapidamente desenvolveu a psicografia, isto é, a faculdade de escrever mensagens dos Espíritos. Época em que se desligaria da Igreja Católica onde deu os primeiros passos na espiritualidade, mas onde não encontrava explicação para os fenômenos que se passavam com ele, designadamente a perseguição de espíritos inferiores de que era alvo. O padre que o ouvia nas confissões foi um conselheiro, um verdadeiro pai e não o dissuadiu do caminho que iniciou no Espiritismo, mas abençoou-o e nunca deixou de ser seu amigo.
No centro espírita começou a psicografar poemas notáveis de famosos poetas mortos, num nível literário tão elevado que os próprios companheiros do grupo não conseguiam atingir integralmente o seu conteúdo. Muitos desses poetas eram totalmente desconhecidos do meio, nomeadamente alguns portugueses: António Nobre, Antero de Quental, Guerra Junqueira e João de Deus. A 9 de Julho de 1932, seria publicada a célebre PARNASO DE ALÉM-TÚMULO , a sua primeira obra psicografada que iria abalar os meios intelectuais do Brasil e tornar conhecida a pacata Pedro Leopoldo.
O estilo dos 56 poetas mortos, entre os quais vários portugueses, era precisamente idêntico ao estilo dos mesmos enquanto vivos, informavam os literatos das academias e universidades dos grandes centros culturais do Brasil, embora não soubessem explicar o fenômeno. Seria o início da sua imponente obra mediúnica que hoje já ultrapassa os 350 livros.
Bastava apenas um desses livros para constituir um roteiro seguro para o homem na Terra rumo à sua alforria, à sua felicidade. Seus ensinamentos revivem plenamente o Evangelho de Jesus e as lições do Consolador que Kardec -- o discípulo fiel de Jesus -- nos legou com tanto sacrifício e renúncia.
Mas de mil entidades espirituais nos deram informações através das suas abençoadas mãos, provando à saciedade a imortalidade do Espírito e a sua comunicabilidade com os homens. Mas falar de Chico Xavier é falar de EMMANUEL que indelevelmente estará ligado à sua missão. Esse venerando Espírito é o seu protetor espiritual e manifestou-se-lhe pela primeira vez de forma ostensiva em 1931, acompanhado-o desde então até hoje. A respeito desse Benfeitor espiritual nos diz o próprio médium:
Lembro-me de que num dos primeiros contactos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e disse mais que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquece-lo.
Emmanuel propõe ainda ao jovem Xavier mais três condições para com ele trabalhar: 1ª condição, DISCIPLINA 2ª condição, DISCIPLINA, 3ª condição, DISCIPLINA.
Entre as muitas dezenas de obras mediúnicas de Emmanuel, destacamos os cinco documentos históricos, retirados dos arquivos do plano espiritual, que constituem autênticas obras primas de literatura, e que nos mostram o nascimento do cristianismo e a sua paulatina adulteração logo nos primeiros séculos da era. São os romances mediúnicos baseados em fatos verídicos: HÁ 2000 ANOS ... (a autobiografia de Emmanuel, a história do orgulhoso senador romano Publico Lentulus), 50 ANOS DEPOIS , AVE, CRISTO , RENÚNCIA e PAULO E ESTEVÃO (a história de um coração extraordinário, que se levantou das lutas humanas para seguir os passos do Mestre, num esforço incessante ). Esta última obra, de 553 paginas, por si só justificaria a missão mediúnica de Chico Xavier, segundo o erudito J. Herculano Pires.
Em 1943 começara a utilizar a mediunidade do abnegado médium uma nova entidade espiritual que assinará as suas mensagens com o nome André Luiz. Quem não conhece, mesmo aqui em Portugal, a quadra:
Não se irrite. SORRIA
Não critique. AUXILIE
Não grite. CONVERSE
Não acuse. AMPARE

André Luiz é o pseudônimo utilizado por um espírito que foi médico e cientista na sua última existência e que desencarnou numa clínica do Rio de Janeiro pelo início da década de trinta. É considerado o verdadeiro repórter de além-túmulo. Relata-nos numa séria de 11 livros a experiência do seu pensamento, as dificuldades iniciais, o reencontro com familiares e conhecidos que o precederam na partida para o plano espiritual a observação e as expedições de estudo junto de Espíritos de elevada evolução. Esses relatos começam com o já célebre, livro NOSSO LAR (nome duma cidade do plano espiritual), hoje traduzido em vários idiomas, entre eles o Japonês e o Esperanto e que já vai na 40ª edição em Português, com 800.000 exemplares editados até hoje. Obra que também iria causar e ainda causa uma certa polemica. Nessa série de reportagens a alma humana é profundamente escalpelizada, e onde se confirma na prática os ensinamentos que Jesus nos legou há dois milênios atrás e que Kardec relembra e amplia tão bem sob orientação do Espírito de Verdade. Um dia, no futuro, os médicos, os psicólogos, os sociólogos, etc., ficarão admirados pela sabedoria neles contida, que já no século XX se encontrava no Planeta, apontando diretrizes segura para a felicidade e paz entre os homens.
A obra monumental de Chico Xavier que se considera, segundo suas próprias palavras: um servidor humilde -- humilde no sentido da desvalia pessoal , jamais serviu para beneficiar materialmente a sua pessoa. Todos os direitos autorais foram cedidos graciosamente a instituições espíritas, nomeadamente à Federação Espírita Brasileira, e a instituições de solidariedade social. Quando as autoridades públicas lhe concedem títulos de cidadania (mais de cem já lhe foram concedidos) diz que o mérito não é para ela mas para os Espíritos e sobretudo para a Doutrina Espírita que revive os ensinamentos de Jesus na sua plenitude e que ele não passa de um poste obscuro para a colocação do aviso de que a Doutrina Espírita foi premiada com essas considerações públicas .
Há que registrar também que várias centenas de instituições de solidariedade social forma criadas e inspiradas no seu exemplo e obra: orfanatos, escolas para os pobres, lares de deficientes, sopas dos pobres, campanhas do quilo, ambulatórios médicos, alfabetização de adultos, bibliotecas, etc., etc.
Antes de encerrarmos estas notas gostaríamos de registrar ainda o seu ponto de vista em relação às outras doutrinas, filosofias e ideologias, aliás que são o do próprio Espiritismo, mas passemos-lhe novamente a palavra:
Nosso amigo espiritual, Emmanuel, nos aconselha a respeitar crenças, preconceitos, pontos de vista e normas de quaisquer criaturas que não pensem como nós, mas adverte-nos que temos deveres intransferíveis para com a Doutrina Espírita e que precisamos guardar-lhe a limpidez e a simplicidade com dedicação sem intransigências e zelo sem fanatismo .
Estes são alguns dos traços biográficos desse abnegado bem-feitor que renunciou a tudo para que o mundo seja um pouco melhor e que dá pelo nome simples de Chico Xavier.

Bezerra de Menezes

Adolfo Bezerra de Menezes nasceu na antiga Freguesia do Riacho do Sangue (hoje Jaguaretama), no Estado do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, desencarnando no Rio da Janeiro, no dia 11 de abril de 1900.
No ano de 1838 entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde, em dez meses apenas, preparou-se, suficientemente, até onde dava os conhecimentos do professor que dirigia a primeira fase de sua educação. Muito cedo revelou a sua fulgurante inteligência, pois aos 11 anos de idade iniciava o curso de Humanidades e, aos 13 anos, conhecia tão bem o latim que ele próprio o ministrava aos seus companheiros, substituindo o professor da classe em seus impedimentos.
Seu pai, o capitão das antigas milícias e tenente- coronel da Guarda Nacional, Antônio Bezerra de Menezes, homem severo, de honestidade a toda prova e de ilibado caráter, tinha bens de fortuna em fazendas de criação. Com a política, e por efeito do seu bom coração, que o levou a dar abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar- lhe os sentimentos de caridade, comprometeu aquela fortuna. Percebendo, porém, que seus débitos igualavam seus haveres, procurou os credores e lhes propôs entregar tudo o que possuía, o que era suficiente para integralizar a dívida. Os credores, todos seus amigos, recusaram a proposta, dizendo- lhe que pagasse como e quando quisesse.
O velho honrado insistiu; porém, não conseguiu demover os credores sobre essa resolução, por isso deliberou tornar- se mero administrador do que fora sua fortuna, não retirando dela senão o que fosse estritamente necessário para a manutenção da sua família, que assim passou da abastança às privações.
Animado do firme propósito de orientar- se pelo caráter íntegro de seu pai, Bezerra de Menezes, com minguada quantia que seus parentes lhe deram, e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina.
Em novembro de 1852, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou- se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes. A 27 de abril de 1857, candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a memória "Algumas Considerações sobre o Cancro encarado pelo lado do Tratamento". O parecer foi lido pelo relator designado, Acadêmico José Pereira Rego, a 11 de maio de 1857, tendo a eleição se efetuado a 18 de maio do mesmo ano e a posse a 1.o. de junho. Em 1858 candidatou- se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Por intercessão do mestre Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião- Mor do Exército, Bezerra de Menezes foi nomeado seu assistente, no posto de Cirurgião- Tenente.
Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador Haddock Lobo, sob a alegação de ser medico militar. Com o objetivo de servir o seu partido, que necessitava dele para ter maioria na Câmara, resolveu afastar-se do Exército. Em 1867, foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado numa lista tríplice para uma carreira no Senado.
Quando político, levantaram-se contra ele, a exemplo do que sucede com todos os políticos honestos, rudes campanhas de injuria, cobrindo seu nome de impropérios entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida publica e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao casebre do pobre onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de médico e o auxilio da sua bolsa minguada e generosa.
Afastado interinamente da atividade política, dedicou-se a empreendimentos empresariais criou a Companhia Estrada de Ferro Macaé/Campos, na então província do Rio de Janeiro. Posteriormente, empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antônio de Pádua, pretendendo levá-la ate o Rio Doce, desejo que não conseguiu realizar. Foi um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872 abriu o Boulevard 28 de Setembro , no então bairro de Vila Isabel. Em 1875, foi presidente da Companhia Carril de São Cristóvão. Voltando a política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato ate 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880.
O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando- o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: "Deu- mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... Depois, é ridículo confessar- me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi- me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença".
Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico, que pelas replicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espirita do Brasil incumbiu Bezerra de Menezes de escrever, aos domingos, no O Paiz , tradicional órgão da imprensa brasileira, dirigido por Quintino Bocaiúva, uma serie de artigos sob o titulo O Espiritismo - Estudos Filosóficos . Os artigos de Max , pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espirita no Brasil. Esses artigos foram publicados, ininterruptamente, de 1886 a 1893.
Da bibliografia de Bezerra de Menezes, antes e após a sua conversão do Espiritismo, constam os seguintes trabalhos: "A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação", "Breves considerações sobre as secas do Norte", "A Casa Assombrada", "A Loucura sob Novo Prisma", "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica", "Casamento e Mortalha", "Pérola Negra", "Lázaro -- o Leproso", "História de um Sonho", "Evangelho do Futuro". Escreveu ainda várias biografias de homens célebres, como o Visconde do Uruguai, o Visconde de Carvalas, etc. Foi um dos redatores de "A Reforma", órgão liberal da Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade".
No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo.
Bezerra de Menezes tinha o encargo de medico como verdadeiro sacerdócio por isso, dizia: Um medico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se e´ longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não e´ medico, e´ negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse e´ um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única esportula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espirito, a única que jamais se perdera nos vais-e-vens da vida.
No ano de 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo no Brasil, e os que dirigiam os núcleos espiritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais estreita e indestrutível.
Os Centros Espiritas, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia sua atividade em um determinado setor, despreocupado em conhecer as atividades dos demais. Esse estado de coisas levou-os a fundação da Federação Espirita Brasileira (FEB).
Nessa época, já existiam muitas sociedades espiritas, porem as únicas que mantinham a hegemonia eram quatro: a Acadêmica, a Fraternidade, a União Espirita do Brasil e a Federação Espirita Brasileira. Entretanto, logo surgiram entre elas rivalidades e discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando importantes instruções, dadas por Allan Kardec, através do médium Frederico Júnior, foi fundado o famoso Centro Espirita porem nem por isso deixava Bezerra de dar a sua cooperação a todas as outras instituições.
O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e o velho seareiro se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico.
Em 1893, a convulsão provocada no Brasil pela Revolta da Armada, ocasionou o fechamento de todas as sociedades espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O Paiz".
Em 1894, o ambiente demonstrou tendências de melhora e o nome de Bezerra foi lembrado como o único capaz de unificar a família espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da Federação Espirita Brasileira.
Iniciava- se o ano de 1900, e Bezerra de Menezes foi acometido de violento ataque de congestão cerebral, que o prostrou no leito, de onde não mais se levantaria.
Verdadeira romaria de visitantes acorria à sua casa. Ora o rico, ora o pobre, ora o opulento, ora o que nada possuía.
Ninguém desconhecia a luta tremenda em que se debatia a família do grande apóstolo do Espiritismo. Todos conheciam suas dificuldades financeiras, mas ninguém teria a coragem de oferecer fosse o que fosse, de forma direta. Por isso, os visitantes depositavam suas espórtulas, delicadamente, debaixo do seu travesseiro. No dia seguinte, a pessoa que lhe foi mudar as fronhas, surpreendeu- se por ver ali desde o tostão do pobre até a nota de duzentos mil reis do abastado!...
Desencarnou em 11 de abril de 1900. Ocorrida a sua desencarnação, verdadeira peregrinação demandou sua residência a fim de prestar- lhe a última visita.
No dia 17 de abril, promovido por Leopoldo Cirne, reuniram- se alguns amigos de Bezerra, a fim de chegarem a um acordo sobre a melhor maneira de amparar a sua família, tendo então sido formada uma comissão que funcionou sob a presidência de Quintino Bocaiúva, senador da República, para se promover espetáculos e concertos, em benefício da família daquele que mereceu o cognome de "Kardec Brasileiro".
Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo.
Desesperado - uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida - e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus.
Poucos dias após bateram- lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática.
Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar.
O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.
No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira.
Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou- se a seguinte conversação:
- Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia.
- O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor.
- De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão.
- E por que não te tornas médico homeopata? disse Bittencourt.
- Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos.
Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte:
- Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos.
- Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo?
- Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo- te, quando precisares, novos discípulos de Matemática . . .

O Espiritismo

O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso. E a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e dai vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Chico Xavier (Tudo Passa)

ALEGRIA - Chico Xavier

A LIÇÃO DAS BRASAS

Um membro que frequentava, regularmente, um determinado grupo de estudos, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades . Após algumas semanas, o Facilitador daquele grupo decidiu visitá-lo.

O Facilitador encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao ‘Mestre', conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.

No silêncio, grave, que se formara, apenas contemplavam a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.

Ao cabo de alguns minutos, o Visitante examinou as brasas que se formaram e, cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas,empurrando-a para o lado.

Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel

O anfitrião prestava atenção à tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de cinzas.

Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento, inicial, entre os dois amigos

O Amigo, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e, aparentemente inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pelo calor das brasas ardentes em torno dele.

Quando o Amigo alcançou a porta para partir,seu anfitrião disse: Obrigado.Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio. do grupo . Muito obrigado!

 

Fonte: http://www.ceallankardec.org.br

AVALIAÇÃO

Quando tiveres superado graves problemas de relacionamento no grupo das pessoas queridas, não te detenhas na lembrança das aflições e lágrimas que, porventura, tenhas trazido por dentro do próprio coração. Pensa no concurso recebido de benfeitores da Vida Maior que te escoraram, na travessia de inesperadas perturbações.

Quando saíste desse ou daquele acidente, sem calamidades fatais, não te fixes na recordação das fases difíceis de semelhante acontecimento. Reflete no auxílio dos Enviados do Bem que conseguiram colocar-te a salvo de conseqüências a lamentar.

Quando venceste lutas e tentações que te situavam às portas da insanidade ou do suicídio, não te demores na rememoração dos fatos que te impeliam a enganos e alucinações. Medita na dedicação dos Amigos Espirituais, domiciliados em Plano Superior , que te evitaram a queda nos despenhadeiros da sombra.

Quando varaste o tratamento da saúde comprometida por enfermidade complexa, não te cristalizes na idéia de doença e sofrimento. Imagina a generosidade dos Mensageiros da Luz que te reduziram as crises orgânicas, sem que disso te apercebesses, socorrendo-te, tanto na assistência médica como também no carinho daqueles que te rodeiam, a fim de que se te alongue a existência na Terra, com a oportunidade de trabalhar. Ainda mesmo nas provas que consideres claramente infelizes, não te craves em pensamentos de tristeza ou desânimo.

Avalia as bênçãos que te ficam no balanço de quaisquer ocorrências e agradece o saldo dos recursos e vantagens com que a Misericórdia Divina te favorece, na certeza de que os Emissários dos Céus te ajudarão a reconhecer que Deus, em qualquer situação e em qualquer tempo, faz, por nós todos, o que seja melhor.

 

(De “Amizade”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Meimei

Caminho Marcado

Segue pelo caminho

Que Jesus te marcou...

Perdão, silêncio e paz
Com serviço constante.

Amigos terás muitos,
Mas,companheiros, raros.

Viverás cada dia
de solidão e amor.

Depois, terás a cruz
Por salário do Bem.

Mas, na cruz ouvirás
A mensagem de Deus.

Emmanuel
(Do livro "Hora Certa", Francisco Cândido Xavier, Edição GEEM)

Realização:
Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org/

Síntese Espírita – Por André Luiz

Espiritismo

"O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos." (ANDRÉ LUIZ, O Espírito da Verdade, FEB, 8)

"Desde a primeira hora da Doutrina Espírita recomendam os Emissários da Esfera Superior uma reforma urgente, inadiável, intransferível: a reforma de cada um de nós, nas bases traçadas pelo Evangelho de Jesus." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 39, CEC)

"O raciocínio descobre a vizinhança entre a fé e o entendimento e a distância entre a fé o fanatismo." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 19, CEC)

"O espírita está informado de que o acaso não existe." (ANDRÉ LUIZ,Conduta Espírita, FEB, 18)

"A Doutrina Espírita está alicerçada na lógica e para ser espírita é impossível fugir dela." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 9)

"O Espiritismo é a doutrina da fé raciocinada." (ANDRÉ LUIZ, Sol Nas Almas, 26)

"A Doutrina Espírita nos recomenda a fé raciocinada para que, desde a existência terrestre, possamos compreender que é lícito admirar o pensamento alheio e até seguí-lo, quando a isso nos decidamos, mas é preciso pensar por nós, a fim de que não venhamos a cair irrefletidamente no resvaladouro do erro ou no visco da obsessão." (ANDRÉ LUIZ, Sol nas Almas, 17)

"A Doutrina Espírita é o instituto universal de ensino e proteção, instalado por Allan Kardec, sob orientação do Mestre dos Mestres - Jesus Cristo." (ANDRÉ LUIZ, Sol Nas Almas, 46)

"O Espiritismo abrange com a sua influência regenerativa e edificante não apenas a individualidade, mas também todos os círculos de atividade em que a pessoa respire." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 5)

"Doutrina que restaura o Cristianismo em sua pureza, é a religião natural da consciência na Terra e no Universo." (ANDRÉ LUIZ, Sol Nas Almas, 55, CEC)

"O Espiritismo não é simples religião igual às demais: é um método de viver." (ANDRÉ LUIZ, Sol Nas Almas, 58, CEC)

"O Espiritismo é religião de livre exame, sem poderes humanos que lhe domestiquem as manifestações." (ANDRÉ LUIZ, Sol Nas Almas, 4, CEC)

"O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos." (ANDRÉ LUIZ, Conduta Espírita, 10, FEB)

"A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana." (ANDRÉ LUIZ, Conduta Espírita, 10, FEB)

"O Espiritismo não tem chefes humanos e nenhum dos seareiros do seu campo de multiformes atividades é imprescindível no cenário de suas realizações." (ANDRÉ LUIZ, Conduta Espírita, 46, FEB)

"A Doutrina Espírita entra no cenário do mundo, precisamente quando a investigação científica arreda para longe todos os resíduos das superstições humanas, a fim de mostrar que religião é sinônimo de vida eterna." (ANDRÉ LUIZ, Sol nas Almas, 22, CEC)

"Doutrina do discernimento, o Espiritismo nos acorda para a valorização das forças da vida, ensinando-nos a preservá-la e a empregá-la com o proveito devido." (ANDRÉ LUIZ, Sol nas Almas, CEC, 3)

"Doutrina Espírita é mensagem de Cristo, anunciando-nos que a felicidade de crer não está unicamente conjugada à responsabilidade de agir, mas também ao júbilo de criar, sentir, continuar e viver." (ANDRÉ LUIZ, Sol Nas Almas,22, CEC)

"Espiritismo é sublime manancial de energia espiritual." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 51, CEC)

"Pode-se caminhar de muitas maneiras, com inúmeros padrões existenciais, porem, para seguir segundo o Espiritismo só existe uma única medida em todas as situações da romagem humana - o metro da caridade sob a luz da consciência." (ANDRÉ LUIZ, Sol Nas Almas, 58, CEC)

"Espiritismo é caridade em movimento." (ANDRÉ LUIZ, O Espírito da Verdade, 2, FEB)

"A Doutrina Espírita, revivescendo o ensino de Jesus, não desconhece que a necessidade humana espera corações, cérebros e braços empenhados em resolver-lhes os trágicos desafios." (ANDRÉ LUIZ, Sol nas Almas, 40, CEC)

"O espírita vive como vivem os outros, mas em todas as manifestações da existência é chamado a servir aos outros, através da atitude." 9ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 3, CEC)

"O amor é o coração do Evangelho e o espírito do Espiritismo chama-se caridade." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 19, CEC)

"O Espiritismo ensinar-te-á como viver proveitosamente, em plenitude de alegria e de paz, ante o determinismo da evolução." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, 35, CEC)

"Justa, dessa forma, a iniciativa de trazer a Doutrina Espírita à concorrência honesta das normas que as religiões e as filosofias apresentam às criaturas, no sentido de lhes facilitar a existência." (ANDRÉ LUIZ, Opinião Espírita, Prefácio)

 

Fonte: http://www.institutoandreluiz.org

André Luiz - Biografia

"Quero trabalhar e conhecer a satisfação dos cooperadores anônimos da felicidade alheia. Procurarei a prodigiosa luz da fraternidade através do serviço às criaturas, olvidando o próprio nome que deixo para trás por amor a Deus e a elas. Revisto-me transitoriamente de outra personagem para melhor ensinar e amparar. Sou André Luiz."

O ano de 1944 marca a estréia de André Luiz no mercado editorial espírita brasileiro, revolucionando, de certo modo, a concepção geral acerca da vida pós-túmulo. "Nosso Lar" descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra, e transforma-se em objeto de estudo, discussão e deslumbramento nos círculos espíritas do país.

Portas até então cerradas se abrem de par em par, revelando vida e trabalho, continuidade e justiça onde imperavam dúvidas e suposições.

Todos querem saber mais sobre o autor.
André Luiz não é o seu verdadeiro nome.
Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século iniciante, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras, optou pelo anonimato, quando da decisão de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".
Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão."
Imensa curiosidade cerca a personalidade do benfeitor e aventam-se hipóteses, sem que se chegue à sua real identidade.
André Luiz, no entanto, fiel ao desejo de servir sem láureas, e atento ao compromisso com a verdade, prossegue derramando bênçãos em forma de livros, sem curvar-se à curiosidade geral.
Importa o que tem a dizer, de espírito à espírito.
A vaidade do nome ou sagrações passadas já não encontram eco em seu coração lúcido e enobrecido.
André Luiz foi, positivamente, dentre todos os Benfeitores que escreveram aos encarnados o que manteve fidelidade maior aos postulados espíritas, notadamente à Allan Kardec. O seu trabalho, no que concerne à forma e ao fundo, notabiliza-se em tudo pelo respeito e lealdade mantidos, ao longo do tempo, ao Codificador e à Codificação.
Por mais de quatro décadas, André Luiz trabalhou ativamente junto a Seara Espírita, lhe exornando a excelência e clarificando caminhos.
Chico Xavier, o médium que serviu de "ponte", hoje desencarnado, não pode mais oferecer mão segura à transmissão de seus ensinamentos luminosos.
Não sabemos se André Luiz retornará pela mão de outro médium.
Deste modo, resta apenas, aos espíritas e admiradores, o estudo de sua obra magnífica, calando interrogações para ater-se às lições ministradas, de mente despojada e coração agradecido.
Como ele, certamente, aguarda seja feito. (©Lori Marli dos Santos - Instituto André Luiz. Todos os direitos autorais reservados conforme Lei 9.610, de 19.02.98)
.

O HOMEM - André Luiz traça de si mesmo um perfil comum, previsível, sem nuances ou grandezas espirituais. Logo nas primeiras páginas de "Nosso Lar", diz, referindo-se à sua personalidade de então: "Filho de pais talvez excessivamente generosos, conquistara meus títulos universitários sem maior sacrifício, compartilhara os vícios da mocidade do meu tempo, organizara o lar, conseguira filhos, perseguira situações estáveis que garantissem a tranqüilidade econômica do meu grupo familiar, mas, examinando atentamente a mim mesmo, algo me fazia experimentar a noção do tempo perdido, com a silenciosa acusação da consciência. Habitara a Terra, gozara-lhe os bens, colhera as bênçãos da vida, mas não lhe retribuíra ceitil do débito enorme. Tivera pais, cuja generosidade e sacrifícios por mim nunca avaliei; esposa e filhos que prendera, ferozmente, nas teias rijas do egoísmo destruidor. Possuí um lar que fechei a todos os que palmilhavam o deserto da angústia. Deliciara-me com os júbilos da família, esquecido de estender essa bênção divina à imensa família humana, surdo a comezinhos deveres de fraternidade."

 

O APRENDIZ - É possível acompanhar esta personalidade em André Luiz por quase todo primeiro volume da série "Nosso Lar". No Umbral, irrita-se com a pecha de suicida e tenta reunir forças para esmurrar os agressores, sem sucesso; já em Nosso Lar, ainda frágil, ofende-se com as verdades que o médico espiritual lhe declara, analisando seu desencarne prematuro; recuperado, quer trabalhar, ansiando pelo velho cargo de médico, sem cogitar de suas reais possibilidades no campo da medicina espiritual; junto à mãezinha, queixa-se choroso de suas dores e dificuldades, infantilizando-se; nas Câmeras de Retificação, como homem comum e de passado vicioso, é levado a encarar, face a face, a mulher que infelicitou um dia, na juventude distante; fiel e apegado egoisticamente à esposa deixada na Terra, se abstrai de partilhar momentos de lazer e amizade com o elemento feminino, deixando de acompanhar Lísias e demais amigas ao Campo da Música.
É só a pouco e pouco que André se conscientiza de sua nova posição e responsabilidades. Chora com freqüência, ouvindo verdades que não toleraria na Terra, ali orgulhoso e arrogante; aprende humildade a duros golpes; observa, ouve, pergunta, medita...
Assim o vemos crescendo com as dificuldades e superando desafios, no intuito sincero de se aprimorar. Auxilia Elisa, a jovem infelicitada, serve aos doentes das Câmaras de Retificação com redobrado carinho, sendo-lhes, não o médico, mas o irmão dedicado e vigilante; aceita as recomendações de Genésio e de sua mãe, vigiando pensamentos e sentimentos inferiores, para aprender a calar queixas e mágoas improcedentes; e, finalmente, buscando a integração perfeita com o clima harmonioso e elevado de Nosso Lar, através do trabalho e da renovação íntima, recebe a ansiada autorização para retornar ao lar terrestre, o qual não mais pudera visitar.

 

O NOVO HOMEM - Sentindo-se qual criança, na companhia dos Mentores que lhe patrocinaram o regresso à casa, não contém em si a alegria e o júbilo de retornar aos seus. Adentra a antiga morada, estranhando a decoração e dando por falta de detalhes, como um gracioso retrato da família que adornava a entrada, embelezando-a singularmente. Ainda assim, feliz e exultante, corre ao encontro de Zélia, sua amada esposa, gritando-lhe sua saudade e seu amor, mas ela não o ouve. Desapontado, abraça-se à ela, mas em vão: Zélia parece completamente indiferente ao seu carinho e ao seu abraço.
Então, ouvindo-a conversar com alguém, descobre-lhe o segundo casamento: "Mas doutor, salve-o, por caridade! Peço-lhe! Oh, não suportaria uma segunda viuvez."
André Luiz descreve assim sua decepção e seu sofrimento: "Um corisco não me fulminaria com tamanha violência. Outro homem se apossara de meu lar. A esposa me esquecera. A casa não mais me pertencia. Valia a pena ter esperado tanto para colher semelhantes desilusões?"
E prossegue, recordando os duros momentos de sua volta ao lar terreno: "Corri ao meu quarto, verificando que outro mobiliário existia na alcova espaçosa. No leito estava um homem de idade madura, evidenciando melindroso estado de saúde... De pronto, tive ímpetos de odiar o intruso com todas as forças, mas já não era eu o mesmo homem de outros tempos... Assentei-me decepcionado e acabrunhado, vendo Zélia entrar no aposento e dele sair, acariciando o enfermo com a ternura que me coubera noutros tempos... Minha casa pareceu-me, então, um patrimônio que os ladrões e os vermes haviam transformado. Nem haveres, nem títulos, nem afetos! Somente uma filha ali estava de sentinela ao meu velho e sincero amor."
À tardinha do dia seguinte, André recebe a visita de Clarêncio, que, percebendo seu abatimento, lhe diz: "Compreendo suas mágoas e rejubilo-me pela ótima oportunidade deste testemunho... Apenas não posso esquecer que aquela recomendação de Jesus para que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos."
André pondera o alcance das palavras de Clarêncio e, sentindo-se realmente renovado, um outro homem, a quem o Senhor havia chamado aos ensinamentos do amor, da fraternidade e do perdão, reflete com mais serenidade: "Afinal de contas, por que condenar o procedimento de Zélia? E se fosse eu o viúvo na Terra? Teria, acaso, suportado a prolongada solidão? Não teria recorrido a mil pretextos para justificar novo consórcio? E o pobre enfermo? Por que odiá-lo? Não era também meu irmão na Casa de Nosso Pai? Precisava era, pois, lutar contra o egoísmo feroz..."
De imediato, procura auxiliar a Ernesto, o novo esposo de Zélia, mas sente-se enfraquecido, debilitado, compreendendo então o valor do amor e da amizade, alimentos confortadores absorvidos em Nosso Lar.
Em prece, clama o auxílio de Narcisa, sua grande amiga das Câmaras de Retificação. Juntos dirigem-se à Natureza exuberante, dali retirando os elementos curativos à enfermidade do doente.
Recuperado o enfermo, e restituindo a alegria à antiga morada, André Luiz retorna a Nosso Lar, sentindo-se jubiloso e renovado. Mas ao chegar, imensa surpresa o aguarda: Clarêncio, em companhia de dezenas de amigos, vêm ao seu encontro, saudando-o, generosos e acolhedores. O bondoso velhinho se adianta,e, estendendo-lhe a mão, diz, comovido:
"Até hoje, André, você era meu pupilo na cidade; mas, doravante, em nome da Governadoria, declaro-o cidadão de Nosso Lar."

 

O MENSAGEIRO - Imensa transformação opera-se no íntimo de André. "Compelido a destruir meus castelos de exclusivismo injusto, senti que outro amor se instalava em minhalma", diz. Volta a freqüentar o ninho doméstico, não mais como senhor, mas como alguém "que ama o trabalho da oficina que a vida lhe designou"; auxilia a Zélia, o quanto está em suas forças, ampara os filhos e evita encarar o segundo marido como o intruso que lhe roubou o amor da companheira do mundo.
Alegre esperança se lhe desenha no espírito, mas sente-se vazio, de alguma forma, entediado. Compreendendo-lhe a transformação, diz-lhe Narcisa: "André, meu amigo, você vem fazendo a renovação mental. Em tais períodos, extremas dificuldades espirituais nos assaltam o coração... Sei que você experimenta intraduzível alegria ao contato da harmonia universal, após o abandono de suas criações caprichosas, mas reconheço que, ao lado das rosas de júbilo, defrontando os novos caminhos que se descerram para sua esperança, há espinhos de tédio nas margens das velhas estradas inferiores que você vai deixando para trás. Seu coração é uma taça iluminada aos raios do alvorecer divino, mas vazia dos sentimentos do mundo que a encheram por séculos consecutivos."
"Não poderia, eu mesmo, formular tão exata definição do meu estado espiritual", comove-se André Luiz. E conhecendo-o bem, seu temperamento agitado, Narcisa sugere, com felicidade: "Creio deve você aproveitar os novos cursos de serviço, instalados no Ministério da Comunicação. Muitos companheiros nossos habilitaram-se a prestar concurso na Terra, nos campos visíveis e invisíveis ao homem, acompanhados, todos eles, por nobres instrutores. Poderia você conhecer experiências novas, aprender muito e cooperar com excelente ação individual. Por que não tenta?"
André sente-se então dominado por esperanças diferentes, relativamente às suas tarefas, conforme afirma. Levado por Tobias até a residência de Aniceto, entidade que se ligaria fundamente à sua vida espiritual, mantêm com ele fraterno diálogo, cientificando-se do trabalho e das novas responsabilidades porvindouras.
André aceita, jubiloso, a nova e fascinante etapa existencial. E diz: "Misteriosa alegria dominava-me todo, sublimada esperança iluminava-me os sentimentos. Aquele desejo ardente de colaborar em benefício dos outros, que Narcisa me acendera no íntimo, parecia encher, agora, a taça vazia do meu coração.
Trabalharia sim. Conheceria a satisfação dos cooperadores anônimos da felicidade alheia. Procuraria a prodigiosa luz da fraternidade, através do serviço às criaturas."
E olvidando o próprio nome, que deixa para trás por amor à Deus e as criaturas, reveste-se transitoriamente de outra personagem, para melhor ensinar e amparar.
Surge André Luiz.

 

SUA OBRA: NOSSO LAR, OS MENSAGEIROS, MISSIONÁRIOS DA LUZ, OBREIROS DA VIDA ETERNA, NO MUNDO MAIOR, AÇÃO E REAÇÃO, LIBERTAÇÃO, ENTRE A TERRA E O CÉU, NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE, MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, CONDUTA ESPÍRITA, SEXO E DESTINO, DESOBSESSÃO, E A VIDA CONTINUA, AGENDA CRISTÃ, SOL NAS ALMAS, SINAL VERDE, ENDEREÇOS DE PAZ, OPINIÃO ESPÍRITA, ESTUDE E VIVA (estes dois últimos com Emmanuel).
Muitos outros livros ainda compõem este acervo, além de centenas de mensagens distribuídas nos inúmeros livros de Francisco Cândido Xavier.

BIOGRAFIA  DO SITE ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ