terça-feira, 17 de agosto de 2010

Espiritismo é coisa do Demônio?


Durante muito tempo, o Espiritismo foi "vulgarizado" como uma doutrina "demoníaca". O contato com os mortos, traz um certo "medo" nas pessoas e com isso passam a repudiar o que não entendem. Ao invés de estudarem para descobrir e entender a lógica do Espiritismo, preferem denegrir com comentários ofensivos, dizendo que esses "contatos espirituais" poderiam ser demônios oportunistas alienando os seguidores da doutrina.


O principal argumento que usam, é a premissa de que ninguém voltou até hoje do além. Esse pensamento é um pouco inadequado nos tempos atuais, devido ao fato de que durante toda a história da humanidade houveram contatos mediúnicos, em diversas culturas, doutrinas e religiões. A ciência também tem se aproximado cada vez mais dessas experiências. Podemos ver como exemplo, o fato da Doutrina Espírita se basear em estudos científicos para comprovar seus fenômenos.


Outro fato inusitado, seria uma pergunta que levanto à vocês: Se esses demônios querem tanto nos corromper (ou seja, nos afastar de Deus), por que eles nos trazem mensagens de Deus? Mensagens de Caridade? De fazer sempre o amor ao próximo? Em busca da evolução espiritual? Não acham que ele tentaria falar mal dessas coisas que o Espiritismo na verdade prega?


No meu ponto de vista, um demônio iria tentar atrasar a nossa evolução, nos afastar da espiritualidade e nos aproximar do materialismo (coisa que é totalmente contrária ao paradigma espírita) ao invés de cultivar o bem ao próximo e a caridade acima de tudo.

OBS: Lembrando, que na Doutrina Espírita não existe esse conceito de "demônio". Para mais informações procure nas obras básicas do Espiritismo que nós temos para download. Basta clicar aqui.

 

Texto elaborado por Nícolas Queiros e Nonato Silva

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fé - Emmanuel

"Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, que fica infrutífera." Jesus (Marcos, 4:18)

A árvore da fé viva não cresce no coração, miraculosamente.
Qual acontece na vida comum, o criador dá tudo, mas não prescinde do esforço da criatura.
Qualquer planta útil reclama atenção no desenvolvimento.
A conquista da fé edificante não é serviço de menor esforço.
A maioria das pessoas admite que a fé constitua milagrosa aureola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino.
Isso, porém, é um equívoco de lamentáveis consequências.
A lição do evangelho, é semente viva.
O coração humano é receptivo, tanto quanto a terra.
É imprescindível tratar á planta divina com desvelada ternura e instinto enérgico de defesa.
Ninguém pode, em sã consciência transferir, de modo integral, a vibração da fé ao espírito alheio, porque, realmente, isso é tarefa que compete a cada um.
EMMANUEL
Livro: Vinha de Luz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

O que acontece com o suicida?

   Se você está pensando em se suicidar deve estar procurando saber o que acontece com um suicida logo após a morte, correto? Eu não tenho boas notícias para você. O suicida é sem dúvida nenhuma o ser que mais sofre após a morte.

   Primeiro você precisa saber que nada se perde neste universo. Ao morrer seu corpo volta para a Terra e sua mente, sua consciência, seu EU, que chamamos de espírito não desaparece. Ele continua vivo. O que da vida a seu corpo é justamente a existência de um espírito que anima a matéria.

   Então tentar se matar achando que você será apagado do universo, apagado para sempre é uma tolice. O seu corpo realmente vai se decompor a vai desaparecer na Terra, mas você continua existindo.

   A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. É necessário tempo para que o espírito deixe de sentir as impressões do corpo. Quando a pessoa esta doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.

   No caso do suicídio não existe um desligamento do espírito do corpo.  Se o suicida da um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. Uma pessoa que pula de um determinado local para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.

   Logo depois do ato suicida vem o momento de loucura. O suicida não é uma pessoa emocionalmente e mentalmente equilibrada. Ao perceber que não existe a morte da sua consciência, e que ele continua vivo, pensando, sentindo, enxergando, bate um desespero e a loucura.

   Muitos suicidas têm o desprazer de sentir seus corpos decompondo. Apos um longo e sofrido desprendimento da matéria em decomposição, normalmente o suicida é levado para um local referenciado em muitos livros psicografados como “Vale dos Suicidas”.

   Do outro lado as pessoas com personalidade parecida se unem em determinados locais. Aqui na Terra também funciona assim. As pessoas de personalidade parecida costumam se reunir. Na Internet onde não temos limites geográficos temos grupos de pessoas que tem afinidades que se reúnem em grupos virtuais como o Orkut.

   Desta forma os suicidas são atraidos para locais repletos de pessoas que também cometaram suicídio pois ali existe uma compatibilidade de pensamentos e sentimentos.

   Não é preciso fazer muita força para imaginar como seria um local com centenas de milhares de suicidas com o coração cheio de remorso, vingança, raiva, medo e dor. Não é um lugar bonito, cheiroso e organizado. É um verdadeiro caos, ou o que podemos imaginar como um verdadeiro inferno.

   Mas porque o suicida não recebe ajuda?

   Da mesma forma que aqui no nosso mundo, lá do outro lado às pessoas só podem ser ajudadas quando realmente desejam serem ajudadas. Você só pode recuperar um drogado se ele deseja sair da droga. Você só pode ajudar uma pessoa afundada pela vingança se ela está verdadeiramente disposta a perdoar. Como curar o fumante a força? Sentimentos negativos como a raiva, remorso, vingança prende o espírito do suicida a uma camada de nível vibracional muito baixo por ser esta camada compatível com seus sentimentos negativos.

  Tirar um suicida deste lugar só é possível quando ele por conta própria consegue eliminar todos os sentimentos negativos que o fazem ficar em sintonia com este lugar. Se possui o sentimento de vingança por alguém o espírito precisa perdoar e se livrar deste sentimento.

Se tem autopiedade, ou seja, pena de si mesmo precisa eliminar este sentimento. Se é arrogante, invejoso, se é alimentado por raiva, precisa “queimar” estes sentimentos. E infelizmente isso costuma acontecer diante do sofrimento. Quantas coisas na vida só aprendemos depois que sofremos as conseqüências dos nossos atos? Lá do outro lado é a mesma coisa.

   Legiões de bons espíritos estão sempre vasculhando o lodo do Vale dos Suicidas em busca de pessoas que estejam prontas para receber ajuda. Infelizmente o suicida não é uma pessoa que não gosta de pedir ajuda. Se não fosse assim não teria cometido o suicídio, teria procurado ajuda em vida. Ele está tão mergulhado em seus sentimentos negativos e egoismo que não consegue ver e aceitar qualquer ajuda.

   Se você tem um amigo ou parente que cometeu o suicídio saiba que é possível ajudar. A ajuda pode ser feita através de orações. Orando para que o suicida se perdoe. Normalmente o suicida se arrepende muito e fica se culpando pelo ocorrido. Então ele precisa primeiro se perdoar pelo erro cometido. Precisa perdoar as pessoas envolvidas. Precisa retirar do coração da raiva que possa ter de alguém, ou qualquer sentimento de vingança. O Suicida precisa ter a humildade para pedir ajuda. Você também pode orar para que espíritos amigos possam ajudar neste resgate. A oração e o pensamento positivo podem ajudar muito.

   Para você que deseja conhecer o Vale dos Suicidas não perca este vídeo. É muito parecido com as descrições do vale encontradas em livros espíritas psicografados por quem esteve lá.

ATENÇÃO: Grande parte das pessoas que pensam cometer suicídio possuem uma doença física e podem ser facilmente tratadas. Muitas destas pessoas não sabem que possuem este desejo por sofrerem de depressão, transtornos de humor, transtornos mentais. A falta de um simples medicamento ou o mau uso de alguma substância como cafeína, drogas, bebidas, remédios pode levar ao desejo de cometer o suicídio. Desta forma é fundamental que a pessoa procure ajuda médica. Procure a ajuda de um médico psiquiatra ou faça uma consulta a um médico e inicie um tratamento, sua vida pode mudar para melhor de um dia para o outro.

domingo, 1 de agosto de 2010

Ser feliz ou estar feliz

Será possível sermos felizes, em um mundo tão infeliz?
Um mundo onde mais da metade da população vive abaixo do nível da pobreza?
Um mundo onde há terremotos, tsunamis, furacões, inundações e seca?
Um mundo injusto, onde pouco mais de mil pessoas possuem riqueza, igual ou superior, à riqueza do conjunto de países onde vive 59% da Humanidade?
É possível ser feliz num mundo assim? É possível ser feliz em um país como o Brasil, onde 46% da riqueza nacional está nas mãos de apenas cinco mil famílias?
Uma privilegiada cabeça brasileira, ao analisar a questão, separou a felicidade em dois tempos: o tempo vertical e o tempo horizontal.
O tempo vertical é o momento intenso, vibrante, de uma realização.
Pode ser a conquista de um título num campeonato, o ter passado no vestibular, o primeiro encontro amoroso, o nascimento de um filho.
Nesse tempo vertical, a pessoa está feliz. É um momento especial, mas passageiro.
Assim, pode-se estar atravessando intensas dores, graves problemas e estar feliz em alguns momentos: pelo diploma conquistado pelo filho, pelo emprego tão aguardado que se anuncia, pela viagem sonhada que se concretiza.
O tempo horizontal é o do dia a dia. Assim, a paixão, o ideal do amor eterno que faz a pessoa desejar estar com o outro é o tempo vertical, de estar feliz.
No relacionamento a dois, na rotina em que, por vezes, se transforma o casamento, há um desgaste natural.
Nesse momento, é que entra o diálogo, a tolerância, a renúncia,o cultivo da ternura, sem o que o amor esfria, até virar indiferença.
Nesse momento a pessoa pode ser feliz. Feliz se tiver a capacidade de romper a rotina: inventar um programa, sair com amigos, ir ao teatro.
Inventar e reinventar cada dia.
Feliz se tiver a sabedoria para descomplicar as questões, acolher os limites, compreender e superar dificuldades.
Dessa forma, podemos estar felizes no dia que ganhamos uma promoção, um aumento de salário compensador.
Podemos estar felizes quando nosso filho volta ao lar, depois de longa viagem ou alguém muito querido nos visita.
São momentos intensos, vibrantes.
O ser feliz é o estado prolongado, sempre recriado e alimentado.
É a sabedoria de viver.
A felicidade, pois, é uma conquista. Podemos sorvê-la, em grande dose em um momento, em um dia e estarmos felizes.
Podemos sorvê-la em gotas homeopáticas, a cada dia, e sermos felizes.
Podemos, pois, escolher, como desejamos a nossa felicidade: em tempo vertical ou em tempo horizontal.
Desejamos estar felizes ou ser felizes?
* * *
Vives momentos de felicidade dos quais não te apercebes.
Diante dos teus olhos estão paisagens ricas de beleza e cor.
Seguem contigo as bênçãos de Deus, que ainda não sabes valorizar.
As ocasiões de amar e ser amado se multiplicam.
Rompe a carapaça que te impede o claro discernimento e aprende a ser feliz.